segunda-feira, 26 de julho de 2010

Reflexões Homiléticas para Agosto de 2010


Pe. Tomaz Hughes, SVD
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DÉCIMO OITAVO DOMINGO COMUM (01.08.10)
Lucas 12,13-21
 “Tenham cuidado com qualquer tipo de ganância”

            Mais uma vez deparamo-nos com um dos temas favoritos de Lucas - o combate à ganância, em todas as suas formas, especialmente dentro da comunidade dos discípulos de Jesus. A parábola de hoje só se encontra neste Evangelho, sublinhando assim o interesse de Lucas pelo assunto.
            Ressoa com todas as letras a advertência de Jesus para os seus discípulos: “Atenção! Tenham cuidado com qualquer tipo de ganância” (v. 15b). Com certeza, a caminhada de mais ou menos cinquenta anos das comunidades cristãs tinha mostrado que os cristãos não eram isentos da tentação da acumulação de bens, e do individualismo. Cumpre assinalar que o Evangelho não nega o valor nem a necessidade de bens materiais. Afinal, sem eles, não seria possível ter uma vida digna e humana - o que Deus quer para todos os seus filhos e filhas. A luta não é contra os bens, mas contra a ganância, o egoísmo, a acumulação, a confiança no aumento dos bens como valor supremo das nossas vidas.
            Se foi importante fazer esta advertência há quase dois mil anos, quanto mais hoje, quando nós vivemos mergulhados em um mundo de consumismo e materialismo; quando se prega o “evangelho” da competitividade e acumulação; onde os profetas do projeto neo-liberal da exclusão entram todos os dias em nossos lares, através da televisão e da internet; onde a meta do sistema é concentrar cada vez mais bens nas mãos de uma elite privilegiada, excluindo, cada vez mais, pessoas que não podem competir. Como nós cristãos vivemos mergulhados neste ambiente, acontece muitas vezes que, sem dar conta do fato, nós o assimilamos, como por osmose, diluindo o evangelho da fraternidade e solidariedade, e reduzindo a prática religiosa ao âmbito individual e intimista, tirando dela a sua força transformadora.
            O rico da parábola muito bem poderia representar a ideologia do sistema vigente dos nossos dias. Chama a atenção o número de vezes que ele usa as palavras “eu”, “meu” “minha” - é um homem totalmente fechado no seu mundinho, fechado sobre si, sem sensibilidade diante dos sofrimentos e necessidades dos irmãos e irmãs.
            Jesus o chama de “louco” - não por ter o suficiente para viver bem, nem por alegrar-se com este fato, mas por colocar o sentido da sua vida na acumulação de riquezas, achando que isso lhe traria a felicidade por si. A pergunta que Jesus faz: “E as coisas que você preparou, para quem vão ficar?” (v. 20), levanta a pergunta fundamental que todos nós temos que responder: qual é o sentido da nossa vida? O que é realmente importante? Sobre o que baseamos a nossa felicidade? Pois, tudo passará - e então seria tolice fundamentar a nossa felicidade sobre algo que necessariamente vai acabar. É um convite para que achemos o alicerce firme para a nossa caminhada, para a nossa felicidade. Podemos construir as nossas vidas sobre areia - movediça, sem firmeza; ou sobre a rocha - firme e imutável. Sobre coisas efêmeras, ou sobre Deus e o seu projeto de solidariedade, fraternidade e partilha.
            O homem da parábola terminou a sua vida na frustração, perdeu tudo, e a sua vida acabou sem sentido. E Jesus nos adverte: “Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para Deus!” (v. 21). A escolha é nossa!

DÉCIMO NONO DOMINGO COMUM (08.08.10)
Lucas 12, 32-48
 “Onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração”

            Esse trecho do capítulo doze retoma em grande parte o tema do domingo anterior - a questão do relacionamento do cristão e da comunidade com os bens materiais. A comunidade cristã é caracterizada como “pequeno rebanho” - certamente pequena diante da força e enormidade do sistema do Império Romano. Aqui não é tão importante a sua pequenez em termos numéricos, mas em termos da sua importância e força dentro da sociedade - a fraqueza dela é gritante, e devia ter provocado insegurança e medo em muitos dos seus membros. Por isso, as palavras de encorajamento: “Não tenha medo, pequeno rebanho, porque o Pai de vocês tem prazer em dar-lhes o Reino” (v. 32).
O rebanho não tem muitos bens materiais, mas terá os bens mais importantes - os do Reino. Esta ideia nasce do versículo anterior a este trecho: “Busquem o Reino d’Ele e Deus dará a vocês essas coisas em acréscimo” (v. 31). Estes bens virão na medida em que a comunidade vive a partilha, ou seja, se coloca na contramão de uma sociedade de ganância e exploração, repartindo o que tem. Retomando o tema do último domingo, Jesus adverte: “De fato, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração” (v. 34).
            Esse último versículo nos desafia a fazermos uma meditação mais profunda sobre os valores da nossa vida. Onde - realmente, e não teoricamente - está o meu tesouro? Em que eu de fato ponho a minha confiança? Sobre o que estou baseando a minha vida? Qual é a minha experiência prática de partilha? Quais são os verdadeiros tesouros da minha vida?
            Em seguida, Lucas nos coloca diante das exigências de vigilância e responsabilidade. Embora muitas vezes se interprete este trecho sobre a vinda do Senhor em termos do “fim do mundo”, ou referindo-se ao momento da nossa morte, realmente esses versículos têm uma abrangência muito maior. A ênfase não está no fim, mas na atitude que nós devemos ter sempre em nossa caminhada. Sempre devemos estar alertas, para não perdermos o momento de Jesus passar em nossa vida. Ele chega para nós, não somente na hora da nossa morte, muito menos no fim do mundo, mas todos os dias, nas pessoas, nos acontecimentos da nossa realidade, na comunidade em que vivemos. Jesus aqui exige uma atitude de busca permanente do Reino, através de uma vida de serviço fraterno.
            Os versículos 41-46, e o fato que a pergunta é feita por Pedro, porta-voz dos líderes da comunidade em Lucas, indicam que a mensagem aqui é dirigida em primeiro lugar aos que têm uma função de dirigente na comunidade. Os dirigentes cristãos não têm estes ofícios para exercer um poder, para dominar; mas, muito pelo contrário, para melhor servir. Somos alertados para que não deixemos a corrupção do poder tomar conta da nossa vida. Como os dirigentes das comunidades têm consciência dos seus deveres, muito mais ainda é a sua responsabilidade: “A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido” (v. 48).
Aqui o trecho alarga a sua visão para incluir não somente uma possível corrupção do projeto cristão através do apego aos bens materiais, mas também através do apego ao poder, quando este é usado não como serviço, mas como dominação e projeção pessoal por parte dos dirigentes cristãos. Talvez, não haja corrupção mais sutil do que a do poder, manifestada em carreirismo, autoritarismo e auto-projeção dentro das Igrejas. Vale a advertência já feita no século XIX pelo historiador católico inglês, Lord Acton: “Todo o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente!”
            Lucas convida a todos, especialmente os dirigentes, à vigilância, para que o nosso verdadeiro tesouro seja o serviço fraterno, como concretização do projeto de Jesus, e não a ganância, o poder, a dominação.

FESTA DA ASSUNÇÃO (15.08.10)
Lc 1, 39-56
 “Você é bendita entre as mulheres”

            O evangelho da festa de hoje tem duas partes bem distintas, o encontro entre Maria (grávida de Jesus) e Isabel (grávida de João); e, o Canto do Magnificat.
Para entender o objetivo de Lucas em relatar os eventos ligados à concepção e nascimento de Jesus, é essencial conhecer algo da sua visão teológica. Para ele, o importante é acentuar o grande contraste, e ao mesmo tempo a continuidade, entre a Antiga e a Nova Aliança. A primeira está retratada nos eventos ligados ao nascimento de João, e tem os seus representantes em Isabel, Zacarias e João; a segunda está nos relatos do nascimento de Jesus, com as figuras de Maria, José e Jesus. Para Lucas, a Antiga Aliança está esgotada - os seus símbolos são Isabel, estéril e idosa, Zacarias, sacerdote que não acredita no anúncio do anjo, e o nenê que será um profeta, figura típica do Antigo Testamento. Em contraste, a Nova Aliança tem como símbolos a virgem jovem de Nazaré que acredita e cujo filho será o próprio Filho de Deus. Mais adiante, Lucas enfatiza este contraste nas figuras de Ana e Simeão, no Templo, (Lc 2, 25-38), especialmente quando Simeão reza: “Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir em paz. Porque meus olhos viram a tua salvação” (2, 29)
            Por isso, não devemos reduzir a história de hoje a um relato que pretende mostrar a caridade de Maria em cuidar da sua parenta idosa e grávida. Se a finalidade de Lucas fosse somente mostrar Maria como modelo de caridade, não teria colocado versículo 56, que mostra ela deixando Isabel antes do nascimento de João: “Maria ficou três meses com Isabel; e depois voltou para casa”. Também não é verossímil que uma moça judia de mais ou menos quatorze anos enfrentasse uma viagem tão perigosa como a da Galiléia à Judéia! A intenção de Lucas é literária e teológica. Ele coloca juntas as duas gestantes, para que ambas possam louvar a Deus pela sua ação nas suas vidas, e para que fique claro que o filho de Isabel é o precursor do filho de Maria. Por isso, Lucas tira Maria de cena antes do nascimento de João, para que cada relato tenha somente as suas personagens principais: de um lado, Isabel, Zacarias e João; do outro lado, Maria, José e Jesus.
            O fato que a criança “se agitou” no ventre de Isabel faz recordar algo semelhante na história de Rebeca, quando Esaú e Jacó “pulavam” no seu ventre, na tradução da Septuaginta de Gn 25, 22. O contexto, especialmente versículo 43, salienta que João reconhece que Jesus é o seu Senhor. Iluminada pelo Espírito Santo, Isabel pode interpretar a “agitação” de João no seu ventre - é porque Maria está carregando o Senhor.
            As palavras referentes a Maria: “Você é bendita entre as mulheres, e bendito é o fruto do seu ventre” (v. 42) fazem lembrar mais duas mulheres que ajudaram na libertação do seu povo, no Antigo Testamento: Jael (Jz 5, 24) e Judite (Jdt 13,18). Aqui Isabel louva a Maria que traz no seu ventre o libertador definitivo do seu povo.
            Vale destacar o motivo pelo qual Isabel chama Maria de “bem-aventurada” (v. 45): “Bem-aventurada aquela que acreditou”. Maria é bendita em primeiro lugar, não por sua maternidade, mas pela fé - em contraste com Zacarias, que não acreditou. Assim, Lucas apresenta Maria principalmente como modelo de fé. Já no relato da Anunciação, Maria expressou essa fé quando disse “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (v. 38). Assim, ela aceita, não somente ser a mãe do Senhor, mas a protagonista da construção de uma sociedade de solidariedade e justiça, tão almejada por Deus. Por isso, Lucas faz uma releitura do Canto de Ana (1Sm 2, 1-10) e coloca nos lábios de Maria o canto do Magnificat, em sintonia com a espiritualidade secular dos Pobres de Javé, que, desprovidos de qualquer poder, põem a sua esperança em Deus, que “dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias” (vv. 51-53). Longe de ser uma figura passiva, a Maria deste capítulo é modelo para todos que assumem a luta em favor de uma sociedade alternativa, de partilha, solidariedade e fraternidade.
            Podemos também acrescentar que, neste capítulo, primeiro nós encontramos - na Bíblia - as frases da primeira parte da oração da “Ave Maria”: “Ave Maria” (Lc 1, 28),“Cheia de graça” (Lc 1, 28),“O Senhor é convosco”(Lc 1, 28),“Bendita sois vós entre as mulheres” (Lc 1, 42), “Bendito o fruto do vosso ventre” (Lc 1, 42), que demonstra que, quando tratada com fundamento bíblico, a figura de Maria não é empecilho para uma caminhada ecumênica, pois a Escritura a aponta como modelo de fé para todos nós!

VIGÉSIMO PRIMEIRO DOMINGO COMUM (22.08.10)
Lucas 13, 22-31
“É verdade que são poucos os que se salvam?”

            Jesus continua a sua caminhada em direção à Jerusalém, e no caminho, prossegue ensinando os seus discípulos. O debate agora é sobre uma questão que sempre intrigava os cristãos - e também os de outras crenças: “É verdade que são poucos aqueles que se salvam?” (v. 23).
            Durante muito tempo, o assunto de muitas pregações nas igrejas era a condenação. Falava-se muito mais em pecado do que na graça, no diabo do que em Jesus, do inferno do que no céu ou no projeto de Jesus para este mundo. Infelizmente, especialmente nos ambientes fundamentalistas, tanto católicos como protestantes, essa tendência volta a vigorar. Neste trecho Jesus nos ensina como enfrentar esta questão!
            Chama a atenção que Jesus não responde à pergunta. Ele não indica se são muitos os que se salvam, ou não. A preocupação d’Ele é que as pessoas vivam de acordo com o projeto de Deus. Nisso encontrarão a salvação. Por isso, ele desvia a atenção do ouvinte da questão do “além morte” para que volte à vivência prática da fé. O conselho d’Ele é claro: “Façam todo o esforço possível para entrar pela porta estreita” (v. 24). Resta perguntar - em que consiste esta “porta estreita”? O texto nos dá a resposta: “Ele responderá: “Não sei de onde são vocês. Afastem-se de mim todos vocês que praticam a injustiça” (v. 27)
Interessante que Deus afastará os que praticam a injustiça - não fala daqueles que têm fraquezas humanas, que têm uma fé diferente, que ignoram as verdades da teologia - ou seja, se preocupa com a prática da injustiça. Pois o seguimento de Jesus é basicamente isso - o amor prático, que se manifesta na justiça. Sem esta prática, simplesmente a fé é vã! A “porta estreita” é a prática da justiça!
            Jesus adverte que talvez não sejam os que conhecem a sua mensagem que irão herdar o Reino. Pois o critério do julgamento não será o conhecimento teórico do evangelho, mas muito antes a sua vivência concreta na justiça, conforme ele diz: “Muita gente virá do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus” (v. 29)
            Diante do fechamento do judaísmo farisaico, com a sua religião nacionalista, Jesus abre perspectivas ecumênicas - a salvação não se restringe aos que faziam parte oficialmente do Povo de Deus! Virão pessoas do mundo todo - as pessoas que, mesmo sem conhecer a Bíblia - viviam a luta pela justiça!
            É impossível, no nosso mundo de exclusão, fugir da questão da justiça. A Conferência de Santo Domingo, seguindo as de Medellin e Puebla, já perguntou como era possível que as piores injustiças do mundo se dão exatamente no continente nosso, que se diz cristão! A Conferência de Aparecida continua com essa preocupação. Como é possível que nos países oficialmente católicos há tantos rostos do Cristo crucificado? Não é possível ser cristão sem lutar em favor das pessoas com “rostos desfigurados pela fome, rostos desiludidos pelas promessas políticas, rostos humilhados de quem vê desprezada a própria cultura, rostos assustados pela violência cotidiana e indiscriminada, rostos angustiados de menores, rostos de mulheres ofendidas e humilhadas, rostos cansados de migrantes sem um digno acolhimento, rostos de idosos sem as mínimas condições para uma vida digna” (João Paulo II, Vita Consecrata nº 76).
            Não devemos medir o nosso cristianismo e a pujança da nossa fé pelos belos edifícios e imponentes matrizes, nem pelas belas celebrações e concentrações nas grandes ocasiões, por tão válidas e até importantes que possam ser. Meçamos a nossa fé, a nossa adesão ao Reino pelo nosso empenho em prol dos empobrecidos, pelos injustiçados, não nos limitando a uma ação meramente assistencialista (por tão imprescindível que tais ações sejam), mas também nos engajando na luta pela mudança estrutural de uma sociedade cujo projeto de vida - o neo-liberalismo selvagem - nada mais é do que um projeto de morte, e portanto anti-evangélico e pecaminoso.
            É mister unirmos as nossas forças às das pessoas de boa vontade de todas as crenças e de nenhuma, para que em parceria defendamos a vida ameaçada na sociedade moderna. Aprendamos de Jesus neste trecho - ele não permite que os seus interlocutores fiquem olhando só para o que acontecerá depois da morte, lá no além, mas insiste que olhem para a vida cotidiana, com as suas exigências em favor dos oprimidos. Ressoa uma advertência para nós que somos frequentadores das Igrejas, que conhecemos os ensinamentos do Evangelho, e que talvez caiamos na tentação de um certo elitismo religioso: “Vejam: há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos” (v. 30). Ser primeiro ou último, acolhido ou afastado, depende em primeiro lugar do nosso empenho pela justiça!

VIGÉSIMO SEGUNDO DOMINGO COMUM (29.08.10)
Lucas 14, 1.7-14
“Quem se eleva será humilhado e quem, se humilha será elevado”

            O relato de hoje se situa no contexto de uma refeição na casa de um chefe dos fariseus, que permanece no anonimato. Lucas tem o cuidado de sublinhar que o evento aconteceu em dia de sábado, e que os fariseus estavam observando Jesus para tentar pegá-lo em algum erro. Então, embora se trate de uma refeição, não era uma confraternização, mas muito antes um confronto.
            Jesus aproveitou a oportunidade para nos deixar o seu ensinamento sobre dois assuntos importantes para a vida dos discípulos: a opção entre a humildade e o orgulho, e a gratuidade.
            Como bom pedagogo, Jesus observa a vida ao seu redor, e a usa para ensinar algo sobre Deus. Os fariseus eram muito bem vistos no meio do povo simples. É um erro nosso pensar que a palavra “fariseu” seja sinônima cm “hipócrita”. Talvez essa ideia venha do Capítulo 23 de Mateus, que reflete a situação de antagonismo entre eles e os discípulos de Jesus no tempo do escrito - pelo ano 85 d.C. - mais do que do Jesus. Os fariseus eram exímios observadores da Lei, mas muitas vezes caíam no perigo de sentir-se superiores às massas que não podiam ou não conseguiam viver a Lei em seus pormenores. Confiando na sua observância como garantia de salvação, na prática dispensaram a gratuidade de Deus.
            Vendo como os convidados buscaram os primeiros lugares na refeição, Jesus nos dá a lição sobre buscar os últimos lugares na festa de casamento.À primeira vista, parece que Jesus está nos ensinando a ser falsos, hipócritas; mas, a verdade é outra. O banquete desta história simboliza a nossa vida. Diante da vida, podemos optar - buscar uma vida de prestígio, aos olhos do mundo, com todos os privilégios que isso acarreta, ou buscar o serviço aos irmãos, - nos “humilhando”, pois quem servia era considerado menor do que quem era servido (como geralmente ainda hoje é!). De novo Jesus nos coloca diante do seu próprio exemplo - ele que veio “não para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em favor de muitos” (Mc 10, 46).
            E como é atual este ensinamento! O nosso mundo é um mundo classista, onde “quem pode mais, chora menos”, até nas Igrejas - como gostamos de títulos, honras, prestígio! Em vão buscaremos nos Evangelhos títulos de honra como “Eminência, Santidade, Reverendo, “Reverendíssimo”! Sem que notássemos, o mundo entrou nas nossas comunidades com as suas falsas categorias!!
            O centro da questão está em versículo 11: “de fato, quem se eleva será humilhado, e quem se humilha, será elevado”. Não é uma recomendação sádica para que procuremos ser humilhados, como muitas vezes se pregava na formação da Vida Religiosa e na espiritualidade, antigamente. Pelo contrário, é uma orientação para que não ponhamos o nosso valor nos títulos e honrarias vãs que a sociedade tanto aprecia, mas no serviço humilde aos irmãos, unindo-nos à luta pelos oprimidos, que são humilhados pela sociedade de consumismo e opulência.
            Ato contínuo, Jesus nos orienta sobre a gratuidade. Recomendando ao fariseu que ele não convide os que possam retribuir com outros convites, ele nos põe diante do exemplo do próprio Deus, que é gratuidade absoluta. Novamente os marginalizados servem como exemplo para o exercício de gratuidade. Temos muitas indicações na literatura daquele tempo que tanto a sociedade judaica como a greco-romana rejeitava este pessoal sofrido. Um documento dos Essênios de Qumrã elenca as categorias que serão proibidas de entrar no banquete escatológico: “os que têm problema na pele, com as mãos ou os pés esmagados, os aleijados, os cegos, os surdos, os mudos; os que têm defeito na vista ou que sofrem de senilidade”. A lista lucana adiciona a categoria “os pobres”. Sabemos que na literatura judaica “os pobres” era muitas vezes a designação usada para Israel e especialmente para os eleitos dentro de Israel. Então Lucas está usando de ironia - mostrando que os verdadeiros eleitos não são os que a sociedade assim considera, mas os realmente pobres, marginalizados e sofredores!
            O discípulo, “convidando-os”, ou seja, relacionando-se com eles como igual para igual, não receberá deles a retribuição. Eles não terão com o que retribuir, e assim seremos como Deus, que nos ama sem esperar algo em retorno. Assim estaremos colocando a nossa confiança na gratuidade de Deus, e não agindo de um modo calculista, como tanto se prega hoje: “é dando que se recebe”, como dizem os politiqueiros cínicos, como também alguns pregadores cristãos, interessados no acúmulo de dinheiro.
            A imagem do banquete é simplesmente um símbolo. A história nos desafia para que examinemos as nossas motivações mais profundas, para que busquemos o serviço aos irmãos, e para que aprendamos de Deus, que é o Amor Gratuito por excelência.

Pe. Tomaz Hughes, SVD
E-mail: thughes@netpar.com.br
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NB - Texto revisado: acentuação, pontuação, regência verbal, gramática, maiúsculas... já incorporando a nova ortografia. Não mexi nas idéias teológicas do Padre Hughes que, na minha visão, são ótimas; mas, mudei algumas palavras para melhor expressar o que ele queria expressar. Solicito que o texto seja multiplicado pela internet e pela mídia impressa e eletrônica.
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Máikol

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Boletim Semanal da Arquidiocese de Curitiba

9 a 16 de julho


Local
Retiro para jovens

Data: 24 e 25 de julho

Tema: Projeto de Vida – Maturidade e afetividade

Custo: R$30,00

Local: Casa de Retiros Santo André
Endereço: Rua Pe. João Morelli, 495 (ao lado do Polentão) – Rondinha – Campo Largo/PR
Telefone: 3555-2055

Festa em Louvor a São Cristóvão

Data: 25 de julho

Tríduo Preparatório: dias 21 a 23 de julho (às 19h30)

* No dia da Festa (25/07), às 9h saída da procissão motorizada da Praça Schmidt (Itaqui) até a Paróquia São Sebastião, às 10h30 Missa.
Durante o dia todo benção dos veículos.

Local: Paróquia São Sebastião

Endereço: Rua Pe Alcides Zanella , 650

(BR 277 km 114, nº 650 )

Rondinha – Campo Largo – PR

3555-1565 / 8821-6014 (Rosane)


Grandiosa Festa em Louvor ao Padroeiro dos Motoristas

Data: 25/07

Programação
9h – Solene Celebração Eucarística
10h – Procissão motorizada e benção dos veículos
11h30 – Tradicional churrasco
13h30 – Bingo e outras atrações
19h – Celebração da Eucaristia

  • De 16 a 24 de julho Novena preparatória às 19h30

Local: Paróquia São Cristóvão
Endereço: Rua Santa Catarina, 1750 – Guaíra – Curitiba
Maiores Informações no telefone: 3329-4757
Festa de Nossa Senhora do Carmo

Data: 16 a 18 de julho

Programação
16/07 (sexta-feira) - “Dia de Nossa Senhora do Carmo”
9h-12h-15h e 19h30 – Missa dos devotos, com a imposição do Escapulário, oferta de flores a Nossa Senhora em ação de graças.
9h – Missa solene – Cônego Gabriel Figura
12h – Missa solene – Dom Pedro Fedalto (Arcebispo Emérito de Curitiba)
15h – Missa solene – Frei Ivani P. Ribeiro SC
19h30 – Missa solene – Dom João Carlos Seneme (Bispo Auxiliar de Curitiba) Logo em seguida, show com a Banda Xaxa do Xexé

17/07 (sábado)
9h – Procimotos
12h – Show com as Bandas Blindagem e Andaime -espetinho, pastel, pierogue, bebidas
16h – Missa solene com a coroação de Nossa senhora do Carmo – Dom Rafael Biernaski (Bispo Auxiliar de Curitiba)
17h – Apresentação de Grupos Folclóricos
19h – Missa com melodias sertanejas. Logo em seguida show com a Banda Revolução e noite festiva

18/07 (domingo)
7h30 e 9h – Missas festivas
10h30 – Missa festiva – Padre Reginaldo Manzotti
12h – Almoço festivo – churrasco, maionese e muito mais
14h – Show com a Banda Revolução
18h e 19h30 – Missas festivas

4º Procimotos

Data: 17/07
Local: Santuário Nossa Senhora do Carmo

Programação
9h – Concentração no pátio do Santuário
9h30 – Saída do Santuário em direção à Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na Colônia Murici – São José dos Pinhais
11h – Retorno ao Santuário com a Imagem de Nossa Senhora do Carmo
12h – Bênção das motos, almoço festivo: Espetinho, pão com lingüiça, salgados e bebidas
Show com as Bandas Blindagem e Andaime
Sorteio de brindes e muito mais.
Maiores Informações pelo telefone: 3276-1936

Pastoral Catequética
A Pastoral Catequética da Arquidiocese de Curitiba comunica que está promovendo dois eventos formativos importantes para nossa igreja local:
- o IV Seminário Arquidiocesano de Catequese, com o tema: A Animação Bíblica da Pastoral. Acontecerá em 28 e 29 de agosto de 2010, na PUCPR-TUCA.
- o curso A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, que será realizado em 4 módulos: 15 de agosto, 19 de setembro, 24 de outubro e 21 de novembro.
As inscrições para ambos os eventos estão sendo efetuadas no Depto. de Catequese, à Av. Jaime Reis, 369.
Mais informações pelo e-mail: catequese@arquidiocesecwb.org.br ou fone: 2105.6318.

Seminário sobre o Plebiscito do Limite da Propriedade da Terra

Data: 10/07 (sábado)

Horário: 8h30 às 17h

Local: Mitra da Arquidiocese de Curitiba (Cúria)
Endereço: Av. Jaime Reis, 369 – Alto São Francisco

Sala: João Paulo II

Maiores informações no telefone: 2105-6326

Festa em Nossa Senhora das Pedras

Em Louvor a Nossa Senhora das Neves

Data: 01/08 (domingo)

Programação:
6h – Alvorada Festiva
10h – Santa Missa
12h – Almoço
13h – Parte Externa
* Passeio Ecológico pelas trilhas
* Brinquedos diversos

Endereço: BR376, Rodovia do Café sentido a Ponta Grossa – Km 535 entrada para Hutamaki

Maiores Informações no telefone: (42) 3252-1276 (Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Palmeira)

Nacional

Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação
Data: 21 a 24 de julho

Local: Aparecida/SP

Objetivo: O Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação tem por objetivo articular, animar e motivar a Pascom da Igreja no Brasil, tendo presente a cultura gerada pelas novas tecnologias que constituem o novo areópago para o anúncio do Reino de Deus a todos os povos.

Público: Bispos referenciais da comunicação, Coordenadores Regionais, Diocesanos e Paroquiais da PASCOM. Também estão convocados sacedotes, religiosos, religiosas, seminiaristas e leigos que desejam refletir, pensar e planejar a comunicação para anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos.

Local da hospedagem: Hotel Santograal
Av. Getúlio Vargas, 511
Aparecida-SP
Fone: (12) 3105-7864

Apartamento/hotel, com café da manhã, almoço, jantar e pernoite:
Individual: R$130,00 (diária)
Duplo: R$90,00 (diária)
Triplo: R$80,00 (diária)

Local das palestras: Auditório do Santuário.


 

Mitra  da  Arquidiocese  de  CuritibaCúria Metropolitana - Assessoria de ImprensaTelefones: 2105-6342 e 2105-6343Para excluir seu email do Boletim acesse o Portal  www.arquidiocesedecuritiba.org.br.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Informativo da Arquidiocese de Curitiba

02 a 09 de julho


Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação


Data: 21 a 24 de julho


Local: Aparecida/SP


Objetivo: O Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação tem por objetivo articular, animar e motivar a Pascom da Igreja no Brasil, tendo presente a cultura gerada pelas novas tecnologias que constituem o novo areópago para o anúncio do Reino de Deus a todos os povos.


Público: Bispos referenciais da comunicação, Coordenadores Regionais, Diocesanos e Paroquiais da PASCOM. Também estão convocados sacedotes, religiosos, religiosas, seminiaristas e leigos que desejam refletir, pensar e planejar a comunicação para anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos.


Local da hospedagem: Hotel Santograal
Av. Getúlio Vargas, 511
Aparecida-SP
Fone: (12) 3105-7864


Apartamento/hotel, com café da manhã, almoço, jantar e pernoite:
Individual: R$130,00 (diária)
Duplo: R$90,00 (diária)
Triplo: R$80,00 (diária)


Local das palestras: Auditório do Santuário.
A ficha de inscrição encontra-se disponível no site da CNBB (www.cnbb.org.br), deve ser devidamente preenchida e enviada pelo
O último prazo para as inscrições é dia 09 de julho.
Maiores informações no telefone: (61) 2103-8300/2103-8200


Jubileu de Ouro Sacerdotal


Missa em louvor ao Jubileu de Ouro Sacerdotal dos padres Hugo Gelaim e Ramiro Carlos Pastore.


Data: 04/07


Horário: 9h30


Local: Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança


Endereço: Rua Camillo de Lellis, 928 – Pinhais
Maiores informações nos telefones: 3033-3554/9102-1638 (Viviane Castro)




Grandiosa Festa em Louvor ao Padroeiro dos Motoristas


Data: 25/07


Programação
9h – Solene Celebração Eucarística
10h – Procissão motorizada e benção dos veículos
11h30 – Tradicional churrasco
13h30 – Bingo e outras atrações
19h – Celebração da Eucaristia



  • De 16 a 24 de julho Novena preparatória às 19h30


Local: Paróquia São Cristóvão
Endereço: Rua Santa Catarina, 1750 – Guaíra – Curitiba
Maiores Informações no telefone: 3329-4757




Festa de Nossa Senhora do Carmo


Data: 16 a 18 de julho


Programação
16/07 (sexta-feira) - “Dia de Nossa Senhora do Carmo”
9h-12h-15h e 19h30 – Missa dos devotos, com a imposição do Escapulário, oferta de flores a Nossa Senhora em ação de graças.
9h – Missa solene – Cônego Gabriel Figura
12h – Missa solene – Dom Pedro Fedalto (Arcebispo Emérito de Curitiba)
15h – Missa solene – Frei Ivani P. Ribeiro SC
19h30 – Missa solene – Dom João Carlos Seneme (Bispo Auxiliar de Curitiba) Logo em seguida, show com a Banda Xaxa do Xexé


17/07 (sábado)
9h – Procimotos
12h – Show com as Bandas Blindagem e Andaime -espetinho, pastel, pierogue, bebidas
16h – Missa solene com a coroação de Nossa senhora do Carmo – Dom Rafael Biernaski (Bispo Auxiliar de Curitiba)
17h – Apresentação de Grupos Folclóricos
19h – Missa com melodias sertanejas. Logo em seguida show com a Banda Revolução e noite festiva


18/07 (domingo)
7h30 e 9h – Missas festivas
10h30 – Missa festiva – Padre Reginaldo Manzotti
12h – Almoço festivo – churrasco, maionese e muito mais
14h – Show com a Banda Revolução
18h e 19h30 – Missas festivas


4º Procimotos


Data: 17/07
Local: Santuário Nossa Senhora do Carmo


Programação
9h – Concentração no pátio do Santuário
9h30 – Saída do Santuário em direção à Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na Colônia Murici – São José dos Pinhais
11h – Retorno ao Santuário com a Imagem de Nossa Senhora do Carmo
12h – Bênção das motos, almoço festivo: Espetinho, pão com lingüiça, salgados e bebidas
Show com as Bandas Blindagem e Andaime
Sorteio de brindes e muito mais.
Maiores Informações pelo telefone: 3276-1936


Arraiá de São Judas Tadeu


Com brincadeiras, comidas típicas, quadrilha e muita animação com banda.


Data: 04/07
Início: 10h30 após Santa Missa
Local: Paróquia São judas Tadeu
Rua Carlos de Laet, 2495 – Vila Hauer


Maiores Informações no telefone : 3276-4021


Jubileu de Ouro Sacerdotal MONSENHOR ESTANISLAU POLAKOWSKI


Data: 03/07/2010
Ordenado em Roma no dia 3 de julho de 1960, Monsenhor Estanislau comemorará os seus 50 anos de Vida Sacerdotal no próximo dia 3/07 (sábado), em Missa de Ação de Graças a ser celebrada às 9h30, no Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Curitiba.
A Santa Missa será transmitida AO VIVO através do site www.santuariofatima.org.br


SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Praça Cova da Iria, 3 - Tarumã - Curitiba - Paraná - CEP 82800-200


Pastoral Catequética
A Pastoral Catequética da Arquidiocese de Curitiba comunica que está promovendo dois eventos formativos importantes para nossa igreja local:
- o IV Seminário Arquidiocesano de Catequese, com o tema: A Animação Bíblica da Pastoral. Acontecerá em 28 e 29 de agosto de 2010, na PUCPR-TUCA.
- o curso A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, que será realizado em 4 módulos: 15 de agosto, 19 de setembro, 24 de outubro e 21 de novembro.
As inscrições para ambos os eventos estão sendo efetuadas no Depto. de Catequese, à Av. Jaime Reis, 369.
Mais informações pelo e-mail: catequese@arquidiocesecwb.org.br ou fone: 2105.6318.


Campanha de Inverno
Com a aproximação do inverno e sabendo que muitos irmãos de rua passam por necessidades, a Pastoral do Povo de Rua está fazendo a Campanha do Agasalho. Ajude a aquecer um irmão em situação de rua. As doações podem ser feitas diretamento no Centro Pastoral, na Dimensão Social ou entrando em contato com Joelcio, pelo telefone 3357-8216 ou Henrique, telefone 3585-2221.


Grandiosa Festa Julina
Local: Paróquia São Martinho de Lima


Data: 03 e 04 de julho


03 de julho


Horário: 19h


Missa Sertaneja, logo após a Missa terá quadrilha, pinhão, doces e salgados.


04 de julho


Horário: 12h
Almoço com risoto, costela, porco no tacho, frango, saladas e bebidas.


14h – Grandioso bingo
Prêmios:
1º Prêmio: 1 boi
2º Prêmio: 1 jogo de sofá
3º Prêmio: 1 máquina de lavar e mais 7 ótimos prêmios.


Maiores informações: 3226-2310


Plebiscito


Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra: de 01 a 07 de setembro.


O ato concreto do povo brasileiro contra a concentração de terras. O plebiscito será uma consulta feita ao povo para saber se este concorda ou não com o limite da propriedade no Brasil.
A realização e o sucesso do plebiscito dependem única e exclusivamente da participação e do empenho de cada um, de cada entidade, organização e pastoral, uma vez que não existe nenhum apoio público e da mídia. Representa a força e a determinação de quem acredita em que algo pode ser feito para corrigir esta absurda concentração de terras que acaba por excluir milhões de famílias de terem seus direitos protegidos.


Maiores Informações no telefone: 2105-6300












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